Os fogos anunciam a chegada de um ano novo! É hora de refazer seus sonhos ainda não realizados e acreditar que irá concretizá-los. Soltar um olhar solidário e acalantador para os seus amigos e bocejar para os inimigos. Aprender com os erros do ano já ido e brindar o ano bem vindo com um sorriso. Correr ao encontro daquele amor ainda não perdido ou surpreender mais uma vez o amor já conquistado. Desejo a você um ano repleto de luz, amor, saúde e prosperidade.(Autor: Não mencionado)Carlos Luiz Grilo Almeida
Florbela Espanca
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como o pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!
Sim, hoje eu vivi um sábado mágico. Apesar do atraso, um almoço especial e um papo legal com Marcos Riby. Em seguida, embora eu tenha prometido não iniciar o próximo ano desprovido de “grana”, usei o “santo” cartão, mas comprei tudo de que precisava. De repente, indo ver Carolina Isis e os demais amigos de Riby, encontrei minhas pedras valiosas Bruna Xavier e Diorges Figueredo, com quem saí depois e que me fizeram conhecer pessoas super bacanas. Sim, hoje foi um sábado abençoado e a decoração da Praça da Liberdade não poderia estar mais iluminada se não fossem essas pessoas que trouxeram a felicidade pro meu coração. #durmofeliz
~ MASSAFERA, Lucas.
"Mas eu ateei fogo à chuva,
E fiquei vendo ela cair enquanto eu tocava seu rosto,
Bem, ela queimava enquanto eu chorava,
Porque eu a ouvi gritando seu nome, seu nome!"
E fiquei vendo ela cair enquanto eu tocava seu rosto,
Bem, ela queimava enquanto eu chorava,
Porque eu a ouvi gritando seu nome, seu nome!"
~ ADELE.
( Dedico a Lucas Massafera ) - Por Riby
Minhas mãos e os meus olhos possuem ALMA. Acredito eu. Se eu não mais os tenho, não escrevo o que pretendo e muito menos leio o que quero. Alma para me expressar com caneta e papel e Alma para ler escritos espetaculares. #blog !
MASSAFERA, Lucas.
Nunca estive tão certo do que realmente quero, sinto e posso! Ler, escrever, escrever e ler. Literatura...Hei de alcançar os meus simples e belos ideiais por meio desta!
"Mas eu bem compreendo e sei que às vezes não se tem o que escrever mesmo quando se tem o que falar." ~ Minha atual Lispector
Eu não li tanto assim, meu conhecimento sobre outras literaturas é NADA vasto. Minha cultura pode ser sim, assemelhada a um grão de mostarda. Nem todas as boas músicas eu conheço ou mesmo possuo um contato aprofundado. Não sei o significado e nem mesmo a semântica de muitas palavras. Minha capacidade cognitiva pode não ser relevante e minhas experiências limitam-se a estrutura pobre e inferior do meu bairro, da minha cidade, do meu estado. Meu pai é um escritor, porém, não domino tal literatura. E, sendo assim, apesar de tudo, enfeitando ou não, tenho escritos no meu quarto. Escritos nos papéis, digitados, de várias formas. Escritos que, por vontade, talvez, podem sair daqui e caírem em olhos que não sejam os meus. Em olhos de quem não conheço e muitos, mas muitos olhos. Posso ser ousado em colocar isso aqui e assim o farei. Sou um grande escritor no meu mundo. Escrevo porque isso me eleva ou me corrói. Depende de muita coisa. Mas, em todo o caso, escrever faz a diferença na minha trajetória. E pra falar a verdade, tem feito muita diferença nos últimos dias.
Lucas Teles, às 03:59 de 09 de dezembro de 2011
V
IV
II
I
HOJE
Hoje me levantei da cama diferente. Hoje eu não quis deixar a ansiedade dominar a minha mente e nem a dor da rotina dominar o meu corpo. Hoje simplesmente acordei, tomei o meu banho e, em seguida, o meu café sentado na cadeira ouvindo músicas insignificantes.
Hoje eu caminhei sobre a minha rua e fui ao ponto do ônibus sem me importar muito se este chegaria rápido ou não. E, sendo assim, este chegou quando peguei a passagem. Quase que automático.
Dentro do coletivo eu também não quis pensar muito nas coisas que estão ou não estão por vir. O mês de dezembro por si só já tem trazido coisas diferentes sabe? Acho que tudo vai acontecer em seu devido tempo e não vejo necessidade em me modificar por conta disso.
Hoje recebi mensagens no celular de pessoas que há meses não vejo e que possuem um valor imensurável no meu caminho. Hoje, também, li comentários ridículos e cretinos de gente que gosta demasiadamente do futebol e que colocaram nas redes sociais piadinhas de time. Isso me trás uma ira profunda e tenho anseio em comentar tudo com muita ironia. Mas nem a ironia chegou ao meu peito hoje.
Hoje tem sido um dia qualquer sim, qualquer porque não tem sido bom e nem mesmo ruim. Tem sido um dia apenas. Um acelerar de horas que está passando, que me levará aos lugares cotidianos e que posteriormente me levará ao meu repouso de sempre. A minha aconchegante cama.
Hoje quero ler no fim do dia, o livro de Clarice. Quero fazer o que devo fazer e depois, agradecer. Hoje quero tentar esquecer essa obrigação de viver e simplesmente viver NATURALMENTE!
E você? O que fez e o que tem pra hoje?
O lamento indígena.
Havia felicidade, havia alegria
Todo dia era dia
Caça, pesca e colheita
Havia música tambores e dança.
Éramos livres na terra de ninguém
Éramos felizes pois a terra era de ninguém.
Mas aí sem ninguém perceber
A liberdade se foi
A vida se acabou
A terra sem dono com dono ficou
E em terra de dono branco a infelicidade indígena se instalou
Nos perseguiu, nos feriu, nos refletiu um mundo doente
Um mundo carente, um mundo pobre injusto e imundo.
Na terra de ninguém a natureza era vívida
Na terra de alguém homem branco a tudo poluiu
A tudo destruiu
A tudo poluiu
A tudo desconstruiu.
Insatisfeito com a falta de propriedade capitalizou
Num mundo cheio de liberdade escravizou
E onde morava a paz guerreou e matou e matou.