Pra você, um cantinho separado do que foi vivido em um ano

17:50



Nunca tive a oportunidade de ingressar-me em uma escola renomada de idiomas e assim, ficar fluente antes dos vinte aninhos de idade. A sociedade incorpora e reverbera uma série de exigências quanto a isso. Como se, muitas das vezes, boa parte de nossa reserva cognitiva dependesse disso.


De fato se expressar em outra língua conta como um elemento facilitador para novas amizades (tive a experiência de receber uma francesa a pedido de uma docente do meu curso e isso foi maravilhoso), para novas janelas no mundo acadêmico e evidentemente, novas portas no mercado de trabalho. Mas a gente só consegue se enfiar nisso quando nos são dadas CONDIÇÕES para tal.


Apesar de passar os meus olhos em algumas escolas particulares devido à minha aprovação no intercâmbio para a Europa, não deixei de recorrer ao sistema de gratuidade que ainda existe na minha universidade. E por ser considerado carente após toda uma exaustiva análise de documentos, consegui uma bolsa no CAAP IDIOMAS. Ele me proporcionou um primeiro semestre letivo de muito gás e sede em assimilar o inglês. Fiz diariamente exercícios no site DUOLINGO e semanalmente eu cumpri com as atividades que o professor passava. E que professor! Um mestre de tirar o fôlego e que não nos permite pestanejar.


Paguei os materiais didáticos com alegria e encarei o primeiro módulo básico na tentativa de passar a entender o mínimo possível da língua. Incorporei o método que recorri na época em que aprendi LIBRAS. NÃO TER MEDO! Já no segundo semestre não tive essas mesmas condições. Psicológico abalado, uma carga de tarefas gigante, coincidindo com um período bem denso na faculdade... Não rendi tanto, mas persisti, atingindo o necessário para aprovação.


Entretanto, para a viagem que se aproxima comprei um livro em um sebo do Centro da cidade de BH a fim de não me perder nos ambientes em que surgir a necessidade de se falar em inglês. E com toda a convicção que existe em meu peito, ao retornar, mesmo com tantas dificuldades (porque até findar o curso, elas persistirão), pretendo continuar os módulos até ter experiências mais sólidas com a língua e, assim, tornar-me mais independente. É importantíssimo e se faz preciso em cada passo de nossas vidas. Seja na universidade ou fora dela.



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