Via Semente - O 4º prontuário
15:33
O 4º
PRONTURÁRIO
Às 19h31min
do dia 06 de julho de 2016
O
Estágio de Voz foi o no estilo “não julgue o livro pela capa”. Fluiu de um modo
tão mais tranqüilo que os demais que é impossível transpor em palavras.
Os
Casos Clínicos neste semestre transformaram-se em discussões tão calorosas, que
aos quarenta e cinco do segundo tempo, meu emocional foi “pro ralo”. Felizmente
sobrevivi. Incrível como existem seres humanos que distorcem as coisas e que se
valem da maldade pra tudo.
Os
estágios de Fonologia e Fluência já iniciavam o grande terror da semana. A
prática não fora compatível com o meu desempenho nas teorias. Pois levei este
semestre “apenas com vestígios de força”. Por sorte existiam as supervisões que
me levaram a algum tipo de aprendizado.
“Pegando
paciente pelo laço”. Foi mais ou menos isso, a experiência de atender Fissura e
Paralisia Facial. Ao término do percurso meu corpo e mente se esgotaram. Mas
foi possível prosseguir.
Os
dois estágios de Audiologia me desafiando desde o princípio. Muita aflição com
relação a vários aspectos e, inclusive, à discussão calorosa supramencionada. Felizmente
consegui aprender mais sobre relação terapeuta e paciente. Entretanto,
Audiologia, não sei como fica a nossa situação a partir de agora, ok?
A
Prática de Voz. Tão veloz. Tão simples. TMF, loudness, pitch. Sim, deu
tudo certo com a minha prega vocal!
Saúde
Coletiva me atualizando sobre coisas que eclodiam na sociedade em meio a um
cenário político nacional, caótico. Embora com pequenas imperfeições, um riacho
de aprendizados. Uma sensibilidade que foge do aspecto biológico tão presente
nas demais áreas.
O
Estágio de MO I me surpreendendo. Talvez o único e poderoso a me fazer entender
que valeu à pena, sim, 7º período. Uma criança que me transformou e que tirou
de mim um acúmulo absurdo de idéias. Uma melhora visível que, apesar das minhas
dificuldades, converteu-se em um presente maravilhoso.
Uma
pena descrever outro lado do projeto de MO no HC-UFMG. Alguns conflitos
interpessoais nos fazem pessoas tristes e nos forçam a entender que pessoas
mudam. E que por vezes, as mudanças não irão mais se alinhar com o que você é.
Da forma como antes funcionava. Mas deu pra concluir, também!
O
Processamento Auditivo terminando de me matar nas sextas, pela manhã. O conforto
era olhar para a Elsa, Frozen. Apenas!
O
Inglês, aos sábados pela manhã, converteu-se em uma extensão da Fono-UFMG.
Infelizmente foi duro. Mas terminou (na verdade, neste instante, acredito que
irá terminar bem, faltam alguns itens, ok?).
A
Iniciação Científica (IC), mesmo em meio a um desânimo profundo e uma vontade
gigante em DESISTIR, me inspirando para a docência. Os trabalhos externos com
postagens salvando o propósito do intercâmbio. Meu Deus, agora a gente olha pra
trás e não consegue acreditar que passou. Ufa!
Não
posso deixar de descrever que estive no 7º período cumprindo um protocolo.
Quando amigos diziam da dificuldade em prosseguir os semestres sabendo de um intercâmbio
que estava por vir, eu não acreditava tanto. Demorei um tempo para perceber que
eu estava ansioso sim e isso mudou o meu cotidiano. Neste momento estou aqui
resolvendo um mundo de coisas e perdido em meio às folhas de Xerox,
agendamentos, sites confusos, valores de documentos beeeeem salgados e enfim,
muita coisa burocrática que nos força a pensar na recompensa posterior. Porque
do contrário, a gente para no meio do processo. Nem preciso mencionar do Lucas
NÃO universitário e todas as suas labutas, misturadas às coisas boas. BH,
obrigado pelo seu ombro amigo.
Um
só versículo é capaz de descrever o que vivi aqui, 2016/1.
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