Via Semente - Estação Literária

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Trocando os instrumentos cruciais para a produção literária, a postagem Estação Literária irá trazer pequenos textos feitos inesperadamente dentro dos agitados coletivos de BH que agregam vários contrastes tanto internamente, quanto externamente. As vidas que se reúnem todos os dias com um destino traçado, seja ele qual for e, também, as que se passam lá fora. Lápis e papéis substituídos pelo teclado de um telefone móvel. Dele os fragmentos literários serão transferidos para nossa EstaçãoDEGUSTEM!


* De que vale a vida se somos motivados pela sociedade e seus maus costumes, a matar a sensibilidade todos os dias?

De que vale a vida se nos entregamos a todo e qualquer modo de superficialidade possível e se somos incoerentes com aquilo que falamos e fazemos?

De que vale a vida se preferimos ignorar a reciprocidade e a elevar nossos intuitos, sem pensar no próximo como um pedaço de nós mesmos?

Precisamos compreender que nossa fragilidade humana carece de uma atenção divina e precisamos REAPRENDER a viver todos os dias agregando paz e amor aos nossos passos. É disso, acredito, que vale esse produto tão valioso, a VIDA! (06/03/2013 às 11:25:21) *


* Desperto-me para aquele ser que, da janela do ônibus, vislumbra a relação do livro com a realidade que passa diante dos seus olhos. Vejo sua barba mal feita, seus cabelos sem corte, suas sobrancelhas grossas e sinto-me intimidado por sua beleza tímida. Observo suas sandálias simples, blusa larga e imagino o quanto pode ser poético. É que na verdade gosto de personalidades desajeitadas e largadas. Aquelas que carecem de ricas vestimentas e tampouco uma boa bolada na carteira. É que a brisa sempre puxa o meu olhar para belezas distintas, as quais surgem sem jeito e que me prendem ao mesmo tempo. Profundamente correspondo quando este me invade com seu olhar que completa o conjunto de qualidades. Eu dialogo com seu cognitivo que me chama, me grita e me deseja. Eu desejo o que os olhos comuns desprezam e me sinto confortável por querer exatamente assim. Quem realmente não se culpa, não sente o peso de amar, de ser puro sentimento... De ser, humano! (01/11/2013) *




Leitura para todos. Coletivos de BH.




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