Via Semente - Devaneios
14:55
Chegou
a hora de entrar mais uma vez nessa montanha-russa e simplesmente permitir que
o corpo sinta, literalmente, os altos e baixos;
Um
movimento contínuo que dura o tempo de inspirar e expirar, um piscar de
olhos... Um semestre letivo;
O
instante de sentir as pernas se movimentando em direção aos vários prédios, de
sentir os ouvidos escutando um acúmulo absurdo de conteúdos e os olhos, vendo
uma mistura gigante de pessoas e situações distintas;
É
o momento em que a coluna recebe das prateleiras da biblioteca um peso de
livros velhos e empoeirados, o momento de sentir as pálpebras caírem sem a
possibilidade de controlá-las contra o sono;
No
meio de uma correria constante, uma correria que não cessa e que chega a
provocar uma taquicardia recheada de agonia, ainda é preciso encarar a incrível
tarefa de carregar no peito uma saudade do próprio lar, das atividades menos
densas, das pessoas e dos sentimentos que nos cercam. Sentimentos...
Sentimentos esses que funcionam como uma completa engenharia nos mostrando
cálculos corretos e errados e a importância que existe em controlarmos tudo, sem
que isso nos afete negativamente;
Uma
montanha-russa. Muito veloz, muito alta, muita adrenalina e muita, mas muita
vontade em continuar e parar com tudo o que nela existe, simultaneamente.
Muitos
sonhos, sabemos, estão inseridos nessas idas e vindas da montanha-russa. Anseios
que guardam o futuro de várias vidas. E saber que caminhando agora com uma
missão a ser cumprida, bem, isso nos estimula, mesmo com as adversidades, a PERSEVERAR e a querer entrar em novas montanhas-russas.
Lucas
Teles, às 20h47min de 2014
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