Via Semente - Aquela que deve ser contemplada com formosura

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Ela preserva em sua essência a inabalável fé. De modo que todas as adversidades que surgem são enfrentadas e vencidas. Sempre fica em algum trecho de seu hipocampo, o grande aprendizado. E este ecoa por todo o seu ser, estimulando-a a prosseguir e contagiando outras almas.
Ela gosta de ser do tipo organizada pra não se perder. E quando as coisas fogem um pouco que seja da linha, ela se estressa. Entristece-se e parece até explodir.
Ela se dedica, ela se expressa, ela se declara e acredita que sim, “a amizade é o amor que nunca morre” (Mário Quintana). Ela é cientista e dribla as dificuldades em uma ciência que resolveu enfrentar pra simplesmente, se dedicar ao próximo.
Ela é cuidadosa com tudo! Come de maneira ponderada, observa bem as palavras e as manuseia pacientemente. Ela com o próprio olhar acalma, conforta e consegue, sim, dar puxões de orelha com muita, mas muita classe! Ela é divina! Enviada por Deus para andar trajetos mil e dar sentido a inúmeras outras vidas. Ela não é de se desesperar, quando vê que não vai dar, respira fundo, começa outra vez e claro, brilha!
Ela é a menina que cuidou com amor de suas bonecas, que transpôs todo o cuidado aos familiares, amigos e que agora pretende ainda atingir seus pacientes. E magnificamente, pacientemente! Desceu do céu deixando suas demais amigas estrelas brilhando solitárias, para puramente dar visibilidade aos trajetos tortuosos de alguns amigos. Ela veio com uma missão, dedicada a efetivá-la sempre, sem perder muito tempo.
Ela gosta de certas leituras, daquelas que realmente a tocam. Ela ouve canções e por vezes consegue ser a dona da voz. Voz suave, com loudness e pitch de tirar o fôlego! Tudo! Na medida certa. Ela gosta de surpresas e de arquitetá-las. Não se afoba com os valores do mundo, mas prioriza sim, os valores que existem lá dentro. E não conseguindo percebê-los como acredita ser necessário, ela se esvai sutilmente. É do tipo que dá chances, pra se certificar de que não fez besteiras. Ela valoriza a grande e a pequenina circulação que vai oxigenando todo o seu corpo. Ela acredita na poesia dos seus próprios pulmões, porque claro, alvéolos pulmonares não são simplesmente alvéolos pulmonares, são verdadeiras válvulas de poesia. Poesia que se resume em VIDA! No ato mais profundo, delicado e imponente de VIVER. Do grego, “aquela que deve ser contemplada com admiração”. Evidentemente, pois, ela não se cansa de contemplar com muita satisfação, tudo à sua volta.

Ela é a menina mulher, Thais Freitas.

Às 18h58min, do dia 10 de agosto de 2016.

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